As últimas alterações efetuadas visaram, como é sabido, concretizar a (e ser o desenvolvimento, em matéria de urbanização e edificação da) Lei n.º 31/2014, de 30 de maio (Lei de Bases Gerais da Política Pública de Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo) que, por sua vez, implicou também uma revisão do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (aprovado pelo Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio), a que acresceu a elaboração de um novo Código do Procedimento Administrativo. Esta formação visa, assim, a discussão de questões doutrinalmente problemáticas, procurando dar um cunho essencialmente prático, ilustrando com alguma da jurisprudência e casuística mais relevante. Impõe-se, assim, uma visão holística do RJUE, com as recentes alterações que lhe foram introduzidas com a publicação do DL 66/2019,21/05,em matéria de procedimento coercivo de execução de obras indissociáveis da violação do dever de conservação do património edificado, sendo, para o efeito identificados,os procedimentos consagrados no citado diploma.
Objetivo geral: capacitar os participantes para as implicações das alterações introduzidas no Regime Jurídico da Urbanização e Edificação.
No final da sessão, os formandos deverão ser capazes
de:
- identificar as principais
inovações;
- conhecer o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação e identificar os
procedimentos e regras materiais bem como as principais alterações, suas
implicações e consequências
- identificar as principais dificuldades da sua aplicação prática
- Apresentação
- Conceitos urbanísticos e sua implicação na elaboração de regulamentos municipais previstos no RJUE
- O controlo Prévio das Operações Urbanísticas: Licença administrativa, autorização administrativa
- Procedimento de mera comunicação Prévia: Natureza e tramitação
- Procedimento de legalização das operações urbanísticas de génese ilegal
- O dever de conservação das edificações e os procedimentos inovadores de execução coerciva das obras de conservação e demolição previstos no DL n.º 66/2019, de 21 de maio
- Fiscalização das operações urbanísticas: Fiscalização administrativa e controlo sucessivo de tais operações
- Responsabilidade dos atores
- Conclusões
Expositivo, ativo e demonstrativo, ao longo da sessão, com recurso à resolução de situações práticos